19.11.11

Conservador...

Eu não faço parte da turba ruidosa que quer mudar o mundo, revolucionar, protestar, quebrar e reagir.

Eu não me vejo como enchentes e tsunamis que impõem-se pela força e volume, causando mudanças bruscas e rupturas, mas deixando atrás de si um rastro de desolação, destruição e morte.

Sou como a imensa maioria, parte das caudalosas águas de um rio manso que vai seguindo seu caminho rumo ao mar. E na sua serenidade, vai moldando suas margens pelos séculos a fio, interligando lugares e pessoas e levando a abundância aos milhares que povoam suas margens.

Isto é ser conservador? Então eu o sou!

15.11.11

Totalitarismo de mansinho

A pretexto de nos proteger, o Estado vai se imiscuindo cada vez mais em nossas vidas, para nos dizer o que podemos fazer e o que não podemos. É um socialismo totalitário que vai entrando de mansinho, sem precisar para isso de revoluções sangrentas como a de 1917 na Rússia, nem de ditaduras férreas como a de Hitler.
Somos tratados como menores de idade. Vemo-nos obrigados a educar nossos filhos do modo como o Estado manda. Querem nos proibir de criticar os homossexuais, negam nosso direito cristão de execrar qualquer participação no aborto, na contracepção ou no divórcio. A pretexto de que não se pode discriminar, perseguem-nos – até judicialmente – se despedirmos um empregado ineficiente ou ampararmos a moral de nossas filhas. A propósito dessa "proteção" indesejada e cada vez mais abrangente, o escritor João Ubaldo Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras — de quem entretanto discordamos em muitos pontos — publicou um interessante artigo intitulado "O totalitarismo científico", do qual reproduzimos alguns trechos:
"Cada vez mais se tenta regular a conduta do cidadão, mesmo em áreas imemorialmente reservadas a arbítrio e atos da sua exclusiva alçada. Subitamente, há um afã por proteger-nos de nós mesmos e, muito pior, impor-nos 'verdades' científicas. Isso se deu, por exemplo, com a lei da palmada, que, aliás, parece que não colou, considerada descabida por muitos pais.
Que é isso? Aonde chegamos?
Vive-se em cidades poluídas como Rio e São Paulo, mas o cigarro do vizinho, trancado em seu escritório, é o que prejudica o condomínio?
Deverão em breve manifestar-se os que se sentem incomodados com cheiro de carne assada — e assim poderão ser banidos os churrascos na cobertura. Talvez várias plantas também venham a ser proscritas, pois há muitos alérgicos a pólen que padecem com flores. Caprichando, dá para proibir tudo.
No futuro, para proteger nossa saúde, seremos obrigados a seguir restrições alimentares baixadas pelo Ministério da Saúde e, em certos casos, o supermercado só nos poderá vender alimentos de uma lista carimbada por uma nutricionista oficial. Como essas coisas mudam a cada instante, todo mês sairia uma lista revista do que é cientificamente aconselhável comer e, portanto, devia ser obrigatório.
Não sobra muita razão para não se instalarem câmeras de tevê, a fim de monitorar pelo menos certos casos, como na área da educação. Os pais estabeleceriam os horários em que ajudariam os filhos com os deveres de casa e aí um funcionário do Ministério da Educação acompanharia os acontecimentos em tempo real, para ver se o pai segue a metodologia traçada pelo Ministério e se não faz observações politicamente incorretas. E, na hora em que os pais dessem um livro para os filhos lerem, a leitura só poderia ser realizada depois que os pais ouvissem do governo a contextualização do livro e como ele deverá ser corretamente entendido e explicado". (O Estado de S. Paulo, 2-10-2011)
* * *
Não se trata, é claro, de advogar o anarquismo. O Estado tem, evidentemente, um papel importante na sociedade humana, mas subsidiário. Cabe-lhe fazer aquilo que os indivíduos, as famílias ou outras sociedades intermediárias não têm meios de realizar. É o caso de estradas, da proteção contra calamidades públicas e outras do gênero. Quanto ao mais, ele tem a obrigação de coibir o mal e, na medida do possível, incentivar o bem que os grupos inferiores levam a cabo. Sobretudo o Estado deve simbolizar a união das populações que se encontram sob sua égide.
O inconcebível é o Estado intrometer-se em todos os detalhes da vida do cidadão para aí impor normas de conduta, criando indivíduos-robôs que não se movem mais por si mesmos, mas apenas pelo impulso que lhes vem de fora. Isso é antinatural e anticristão.

Revista Catolicismo: Totalitarismo de mansinho.

15.8.11

Isto é bom demais!!!

O final de semana já se prenunciava maravilhoso, depois de uma sexta-feira extraordinária. Até o clima, que em Curitiba é sempre uma incógnita, ajudou. E muito. O dia foi muito bom.

Veio o sábado, alguns passeios com a Rogéria, programas já definidos, e o André resolveu convidar os colegas de CEFET - ops, UTFPR! - para realizar um trabalho em casa. E para reforçar, um cardápio especial: torresmo! A lua cheia maravilhosa vista do alto do São Lourenço, depois de um passeio pelo Parque Tanguá (na minha opinião o mais bonito de Curitiba) não era muito propícia. Afinal, depois de mais de vinte e cinco anos na "lida" com o torresmo, descobri que a Minguante é a melhor. Mas como a agenda não poderia esperar, fomos em frente.

Panelão no fogo, toucinho com pele já cortado, duas horas de mexidas e remexidas, e ... Eis o resultado:

Bom, dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras... Por enquanto é só imagem, sem o cheiro delicioso e o pipocar dos torresmos ainda quentinhos. Posso garantir que ficou bom:

Acompanhados de uma singela Baden Baden Red Ale - presente que a Amanda me trouxe direto de Campos do Jordão - posso dizer que ficou insuperável!

Tá servido?

8.7.11

O retorno da ética.

Hoje tomamos consciência de que não é possível viver sem ética.
 
Ético é aquele que vive a liberdade com responsabilidade. Gilles Lipovetsky afirmou: "O século XXI será ético ou não existirá". Precisamos novamente estar abertos aos valores e cultivá-los em nossa vida pessoal, em nossa familia, em nossa comunidade, na sociedade e no cuidado da natureza. Precisamos da ética até no modo de viver a religião, ligando fé e vida coerente, sem ser objeto dos aproveitadores da fé. Sem ética perdemos o rumo da vida; é como um barco furado que logo afunda e não chega a lugar algum. Ética é saber discernir e examinar tudo para ficar com o que é bom.
 
Frei Nilo Agostini, OFM
Autor do livro Moral cristã - Temas para o dia-a-dia, Ed. Vozes

16.6.11

Ninguém é substituível!

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça:
- Ninguém é insubstituível!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta, e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor, confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível... E quem substituiu Beethoven?
Silêncio…
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso...
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são, sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em reforçar o brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços para descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Divagando sobre o assunto, o rapaz continuava:
- Se um gerente ou coordenador ainda está focado em melhorar as fraquezas de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou professor que dispensaria Albert Einstein por tirar notas baixas na escola; ou maestro que desprezaria Beethoven por ser surdo. E na gestão deles o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.
Olhou à sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo, pensativo. E seguiu nesses termos:
- Seguindo este raciocínio, caso pudessem, mudariam o curso natural e os rios seriam retos, não haveria montanha, nem lagoas, nem cavernas, nem homens, nem mulheres, nem sexo, nem chefes, nem subordinados… Apenas peças… Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões foi pra outras moradas: ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... E hoje, para substituí-lo, chamamos... NINGUÉM! Pois nosso Zaca é insubstituível." – concluiu o rapaz, e o silêncio foi total.

PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA, NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É, E OUTRAS QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO. ACOSTUME-SE A ISSO, COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO.

É bom para refletir e valorizar-se.

21.5.11

Porque a segurança da informação deve atentar-se às falhas dos computadores.

Quando um computador trava nosso instinto é reiniciá-lo, e não questionar a causa raiz da falha. Mas talvez devêssemos tentar entender estas falhas antes de tentar esquecê-las.
 
Paul Kocher, presidente e cientista-chefe do Cryptography Research, Inc. em San Francisco pensa que a compreensão das falhas pela indústria de segurança da informação está ainda em sua infância, e que os profissionais de segurança hoje deve tentar aprender com outras indústrias que têm melhorado bastante seus perfis de risco e a confiança do consumidor ao longo dos anos. Por exemplo a indústria da aviação.

Na década de 1940 "havia cerca de dez mortes por cada cem milhões de milhas voadas pelos passageiros", disse ele. Isso significava que o passageiro médio poderia esperar morrer a cada cem milhões de milhas voadas... Hoje, quando o transporte aéreo é muito mais comum, a maioria das pessoas têm voado pelo menos um milhão ou mais milhas aéreas. Em termos da aviação de 1940, a maioria de nós teria uma  em cinco chances de morrer de acidente de avião. Com esse histórico a indústria da aviação não poderia ter sobrevivido ou ser tão robusta quanto é hoje.

No entanto, nós toleramos falhas semelhantes e acidentes na indústria de computadores todos os dias.

Kocher disse que houve uma melhora de mil vezes na segurança da aviação ao longo dos anos porque, a cada vez que um avião cai, a indústria não diz "Opa, esse pedaço de metal quebrou". Ou "muito ruim". Ou "o piloto cometeu um erro primário, porque não soube lidar adequadamente com a falha do motor". "Pelo contrário, há um processo formal que conduz a uma melhoria exponencial na segurança da aviação. Qualquer acidente de aviação é investigado, e muitas vezes não há uma, mas várias causas por trás dele. Por isso é que é praticamente impossível que um erro possa derrubar um avião hoje", disse ele, já que são três, quatro ou cinco falhas que geralmente compõem um acidente. Com a utilização obrigatória de caixas-pretas, caras e extensas investigações de campo e reconstruções, cada falha aviação torna-se menos e menos provável no futuro.

"Em segurança de computadores porém estamos indo na outra direção", disse Kocher, porque a indústria não tem uma visão profissional - analítica - do fracasso. Alguns fornecedores vão passar muitos meses à procura de problemas que não existem. Por outro lado, alguns vendedores só irão corrigir os erros e não farão mais nada. "Na indústria da aviação não há uma tentativa de blindar a segurança da aviação para tentar convencer os consumidores de que não há possibilidade de um acidente de avião 'se você levar a varinha mágica na mão'", disse ele. Em vez disso, há pessoas e empresas que tentam reunir bastante informação. Eles realizam uma análise de causa raiz e tentam aprender o máximo que puderem sobre cada falha.

"Por outro lado", disse Kocher, "em segurança da informação, se você for a dez especialistas e perguntar o que você deve fazer para resolver o seu problema de segurança de dados específico, você poderá obter dez diferentes respostas. Uma ou duas dessas soluções podem funcionar. Oito das dez soluções não".

Ele comparou a segurança do computador para a medicina em 1820, "quando você encontrava óleo de cobra sendo vendido junto com algumas coisas que funcionavam bem, mas nós não podíamos explicar por que elas funcionavam". Mesmo quando as soluções funcionam, muitas vezes não sabemos o suficiente sobre isso para explicar por que elas funcionam. Depois de mais de cinqüenta anos, nós ainda não entendemos as causas das falhas dos computadores.

Kocher cita a Lei de Moore, que afirma que o número de transistores colocados em um chip dobra a cada dois anos. A Lei de Moore permite a instalação de baixo custo de muitas camadas adicionais de proteção. Dessa forma, se uma peça falhar, as demais vão garantir que as propriedades de segurança global sejam atendidas. Eventualmente, se você criar barreiras suficientes "elas funcionam, mas não é algo muito elegante", disse ele. Mas "que é como colocar trinta camadas de bunker de concreto ao redor de sua casa, uma de madeira, um alarme contra roubo, etc, e depois tentar fazê-los interagir de várias maneiras para impedir a sua filha adolescente de sair de casa à noite."

Kocher disse que é importante compreender também as motivações subjacentes. Hoje, os atacantes de computador têm mais incentivo para aprender sobre as falhas do que os fornecedores de soluções. Os mocinhos vão receber seus salários se uma determinada solução funcionou ou não. Mas os bandidos só são pagos se forem bem sucedidos.

 
Artigo original de Robert Vamosi, do Blog da Forbes (http://blogs.forbes.com/firewall/2011/03/04/why-cybersecurity-should-focus-on-failure/), traduzido por Luis Gonzaga.

28.4.11

Gartner / Offshore: Critérios dos melhores Países

O Brasil está na lista do Gartner dos 30 países melhores para serviços offshore em 2010 e 2011.

 

A Índia foi considerada o melhor país para serviços de terceirização de TI globais no estudo do Gartner, que analisou 10 critérios em cada país.

 

Na lista, a presença das nações emergentes é notável. Nas Américas, entraram para a lista a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá e Peru – em ordem alfabética.

 

Da região Ásia/Pacífico, foram incluídos Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã.

 

Na Europa, Oriente Médio e África (EMEA) foram incluídos Bulgária, República Checa, Egito, Hungria, Ilhas Maurício e Peru. A Turquia voltou a fazer parte da lista. Dos 8 países que saíram da lista, 7 são desenvolvidos: Austrália, Canadá, Irlanda, Israel, Nova Zelândia, Cingapura e Espanha. O Uruguai deixou a lista, não porque está com fraco desempenho, mas por não conseguir o mesmo progresso dos outros países.

 

Os dez critérios considerados na avaliação foram :

 

1.       Língua

2.       Apoio Governamental

3.       Mão de Obra

4.       Infra-Estrutura

5.       Sistema Educacional

6.       Custo

7.       Ambiente Político e Econômico

8.       Compatibilidade Cultural

9.       Maturidade Legal e Global

10.   Segurança da Propriedade Intelectual e de Dados

11.   Privacidade

 

O Brasil recebeu a avaliação geral de "Bom" no quesito apoio governamental, empatado com a Costa Rica. No quesito Mão de Obra, o Brasil também ficou com avaliação de "Bom" , assim como o Chile. Em infra-estrutura, o Brasil ficou com a avaliação de "O Melhor", empatado com o Chile. No quesito ambiente político e econômico, o Brasil foi considerado "Excelente", melhorando sua avaliação, que era "Muito Bom".

 

Revista Info-Corporate, 21/12/2010

8.3.11

Parabéns, mulheres, pelo seu dia!

Hoje comemoramos o "Dia Internacional das Mulheres", e há muito o que comemorar: as mulheres têm alcançado a cada dia um maior reconhecimento de sua condição, a conquista de seu espaço e um tratamento mais digno.

Ainda há muito a corrigir, muito a aprender e muito a ensinar. Principalmente aos homens, muitas vezes confusos em suas palavras e ações, muitas vezes portadores de um falso ideal de grandeza que, erroneamente, os leva à necessidade da submissão da mulher, quando deveriam ao mínimo reconhecer a mulher como complemento indispensável à sua contínua evolução e à de toda a humanidade.

Ainda que persista a banalização, o apelo ao uso do corpo, a mistificação da "mulher guerreira", aquela que abandona tudo o que há de mais sublime na mulher para transformar-se em um "homem de saias", um mero contraponto ao masculino ou uma prova de que "elas podem tudo o que eles podem", há, felizmente, a grande maioria de mulheres que destacam-se no dia-a-dia por serem... Mulheres!

Não creio que haja definição do que é "ser mulher", e mesmo que houvesse certamente seria curvada pelo contexto, pela época, pelos valores e pela subjetividade. Há mulheres mães, eternamente carinhosas, sábias, resignadas e resolutas. Há mulheres lutadoras, abdicando de sua aptidão à maternidade, cultas, curiosas, empreendedoras, líderes, obstinadas e ambiciosas. Há mulheres que nos cativam pela beleza, pela voz, pelas habilidades, pela coragem, pela candura... Há mulheres que sabem cultivar sua juventude, sua maturidade e sua velhice. Há aquelas que brilham por um momento, por um instante, há aquelas que brilham por toda a vida e mesmo além dela, e há aquelas que passam ocultas por toda a vida, e nem por isso deixam de nos tocar e modificar o mundo.

O mundo tem passado por mudanças, revoluções, conquistas. No infinito vai e vem das coisas da natureza, que tende ao equilíbrio mas nunca está em equilíbrio, a missão da mulher já foi de tudo um pouco, e muito, mas muito mesmo, questionada.

Só uma coisa em momento algum pode ser questionada, e permanece imutável pelos séculos: todos nós devemos nossa vida a uma delas, e nos tornamos o que somos porque, no silêncio de sua consciência, em algum momento de sua vida, uma destas mulheres, entre tantas e de tantos tipos, disse "sim" a nossa vida.

Obrigado, mulheres!!! E parabéns pelo seu dia.