5.3.14

As 5 regras “de ouro” da boa comunicação.

Qualquer profissional que queira que as coisas se concretizem no trabalho e nos negócios deve começar a se comunicar com as pessoas, sair do isolamento. Afinal, a comunicação não é luxo é uma necessidade, como diz Marcos Gross em seu livro "Dicas Práticas de Comunicação: Boas Ideias para os Relacionamentos e os Negócios" (Trevisan Editora).

"Líderes segregados nas suas torres de marfim podem desarticular equipes inteiras de trabalho quando não compartilham conhecimentos com grupos de outros níveis organizacionais", escreve o autor.

O livro é na verdade um guia de consulta com 51 conselhos para quem está interessado em desenvolver esta competência cada vez mais valorizada no mercado de trabalho e fundamental para o sucesso na carreira. Abaixo, você confere cinco dicas fundamentais que estão presentes no livro e que podem ser consideradas as "regras de ouro" da boa comunicação. Confira:

1. Atentar ao perfil de quem recebe a mensagem
A pessoa para a qual você está transmitindo a mensagem será capaz de compreende o que você diz? De acordo com Marcos Gross, atentar ao perfil do receptor da mensagem faz toda a diferença nesse caso. Parece óbvio? Mas nem todos estão atentos a isso.

Um dos exemplos que o autor usa é a clássica dificuldade dos profissionais de tecnologia em explicar detalhes técnicos de um projeto para quem não é da área de TI da empresa. "O problema não é a falta de inteligência ou incapacidade intelectual do leigo, mas a ausência de repertório dele naquele campo do conhecimento", explica Gross.

Por isso ele sugere que o profissional preste atenção ao perfil sociocultural dos ouvintes, pensando em que palavras compõem o cotidiano deles e também em quais estímulos os deixariam motivados além das abordagens que possam ser as mais adequadas.
"O comunicador que desprezar esses passos, não estará dialogando, mas atuando em um verdadeiro monólogo", escreve Gross.

2. Investir nas três esferas da comunicação
Gross registra que pesquisas de laboratório de psicologia da UCLA (Universidade da Califórnia) conduzidas pelo professor Albert Mehrabian indicam que a composição da comunicação humana face a face é a seguinte: 55% são mensagens não verbais, 38% acontecem pelo tom de voz e 7% são verbais.

Isso mesmo, ao dirigir a palavra a alguém, muitos profissionais estão concentrados apenas em "uma pequena fração da totalidade da comunicação", explica o autor.

Por isso, preste atenção se a sua postura, o olhar, o aperto de mão, a roupa e o conjunto dos seus movimentos estão de acordo com a mensagem que você está transmitindo verbalmente, seja em uma entrevista de emprego, em uma reunião, em uma palestra.

"Explorar as três esferas da comunicação aumenta a possibilidade de sermos bem-sucedidos e compreendidos em nossas mensagens", diz o autor.

3. Saber ouvir
Há uma percepção comum que leva as pessoas a considerarem que quanto mais elas falarem e expuserem suas ideias mais poder de influência vão obter com as pessoas. Gross desconstrói esse conceito.

"Durante uma conversa, quando você se silencia e escuta o outro de maneira focada, envia uma mensagem que é interpretada positivamente pelo receptor: ele me ouve, valoriza as minhas ideias, respeita e me considera como indivíduo", diz o autor.

Ou seja, se o objetivo é aumentar o seu poder de influência e de interação com as pessoas fuja de monólogos, aposte no diálogo. "Falar muito, mas ouvir mais, muito mais", sugere o autor.

4. Apostar na assertividade
Clareza, objetividade e sinceridade são as características de quem é assertivo. É ser uma pessoa transparente em intenções e colocações. Olhar no olho ao conversar, voltar-se à pessoa com quem fala (postura), palavras alinhadas à expressão facial e tom de voz firme, claro e moderado revelam este aspecto durante a comunicação.

Para Gross, são raros os profissionais com estas qualidades já que a capacidade de ser assertivo está sujeita a situações de poder no ambiente corporativo. Como ser sincero, quando tenho medo de sofrer retaliações por dizer o que penso?

Mas, pondera, engolir sapos faz mal à saúde. "Quando um colaborador não se permite expressar suas opiniões desenvolve gastrite, dores na coluna, alergias, hipertensão, estresse, entre outros problemas", escreve.

5. Usar técnicas quando o objetivo é aumentar o impacto da mensagem
O impacto da mensagem junto ao receptor pode ser é uma questão de técnica. E, explica Gross, publicitários são talvez a categoria que mais se utilize destas ferramentas para atingir o objetivo que é "seduzir" o consumidor.

Por isso, o autor divide algumas das táticas usadas por eles e que também podem ser úteis aos profissionais de outras áreas. A primeira delas é criar mensagens que chamem a atenção. "Use textos, fotos, símbolos, cores, formas e imagens que despertem a atenção do receptor. Produza algo inédito que quebre o padrão e a rotina", indica Gross.

Em seguida, estude o público que vai receber a mensagem e adeque a comunicação. "Foque a tribo com quem está se comunicando e alinhe sua mensagem", diz Gross. Estimular os destinatários é o próximo passo, segundo ele e entender os motivos que o fariam mudar suas atitudes é o pulo do gato nesse momento. "Ofereça algo que lhe traga satisfação ou que possa resolver um problema que o aflige", escreve Gross.

Por fim, sugere, colha os frutos do seu investimento. "Em propaganda, significa conquistar o cliente a comprar determinado produto. Na empresa, pode significar vender um projeto ao gestor, aos investidores ou à sua própria equipe", explica.


Fonte:

http://revistaalfa.abril.com.br/carreira/negocios/as-5-regras-de-ouro-da-boa-comunicacao/

Os Quatro Inimigos do Homem de Conhecimento

Diz o ensinamento tolteca que o buscador do conhecimento encontra quatro inimigos na sua jornada de liberação, que são formas de maya ou ilusões-de-separatismo, atuando como assombrações capazes de serem relacionadas à provações das quatro iniciações humanas, a saber:

1. MEDO – É o temor de morrer para o velho e enfrentar o novo, o medo de perder a proteção do rebanho e rumar para coisas desconhecidas. Esta ilusão gera imobilidade e covardia ou produz ânsias por poderes psíquicos e o culto a prestidigitadores. É a ilusão da idolatria, que se começa a vencer pela devoção sincera.

2. CLAREZA – A sensação de que a nova visão de ideais representa a chegada aos mesmos, como quando alguém acha que o fetiche de verbalizar ou registrar algo tenha por si só algum poder transformador. Esta ilusão determina um narcisismo espiritual que impede uma relação criativa com as pessoas diferentes. É a ilusão da ideologia, que se começa a vencer pelo serviço sincero.

3. PODER – Na fase da iniciação, o buscador adquire conhecimento e carisma, tornando-se capaz de exercer certo grau de liderança, pelo qual pode pretender exercer alguma atividade social. Esta ilusão bloqueia a evolução, mantendo-o atado a compromissos que ele mesmo cria com suas idéias, sendo considerado o maior dos inimigos do homem de conhecimento, como quando desperta rivalidades malsãs capaz de desafiarem até a Deus mesmo. É a ilusão da ideação, que se começa a vencer pela vontade consagrada.

4. MORTE – Na derradeira etapa de evolução humana, o buscador conhece os limites da condição encarnada na velhice e ainda pode julgar incerta a eternidade, hesitando daí em dar o salto final no abismo que poderá lhe libertar, ante o único inimigo que o buscador não pode vencer de todo. Esta ilusão impede o Grande vôo da consciência ao gerar apego à vida terrena, capaz de produzir morbidez e levar o buscador a adentrar pelas vias ilusórias da feitiçaria, na tentativa onerosa de alcançar sobrevida consciencial. É a ilusão da identificação, que se começa a vencer pelo desapego à vida material.

(Autor Desconhecido)

Fonte:
http://sobmalhete.com/2014/03/03/os-quatro-inimigos-do-homem-de-conhecimento/