30.1.18

Sobre os felizes.

Excelente texto recebido de meu grande amigo Paulo Eduardo Tavares:

Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.

De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.

Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.

O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.

Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.

Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.

O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.

O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.

Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho...

Autora: Socorro Acioli - Escritora

26.1.18

Resposta a um "amigo" petralha e esquerdopata do Facebook.

Prezado, relutei bastante em responder seu post, mas no fim concluí que, justamente por silenciar diante destes descalabros é que chegamos onde estamos hoje no Brasil

Primeiro você precisa aprender o que é debate: ficar postando figurinhas e piadinhas, links de mídia esquerdopata e petralha não é debate: isso é tão somente repetir à exaustão no intuito de formar uma pseudo-verdade. Técnica inventada pelo ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels.

Segundo, é infantil essa técnica de imputar ao outro algo tentando tirá-lo do sério: funcionava na época do jardim, da escola primária, com frases do tipo "gospe aqui se for homem!"... Hoje não funciona mais. Provocar o interlocutor para depois acusá-lo de "ódio" é muito chinfrim... Você é mais inteligente do que isso, mesmo após anos de embotamento mental pela militância esquerdopata e petralha! Eu já disse diversas vezes e deixei bem claro: Não tenho ódio, mas muita indignação. Sou contra a corrupção, a desonestidade, a farsa, a mentira, o cinismo... Coisas nas quais o PT - ou melhor, a ORCRIM - é o melhor, sem dúvida. Desafio você a mostrar algo que tenha escrito defendendo quem quer que tenha praticado algo nesse rol de maldades e ilicitudes! Eu não tenho bandido de estimação, não tenho carteirinha de sócio de nenhuma organização criminosa, nem fiz pacto algum para defender corrupto...

Você diz que minha torcida era para o Lula não poder disputar a presidência, e nisso - somente - está certo! Acho que o cargo não pode ser ocupado por um bandido, um condenado. E, lamentavelmente, dado o grande período de lavagem cerebral, de manipulação política e de assistencialismo barato e manipulado, seria possível que o molusco fosse eleito para continuar com o projeto da "Pátria Grande", assim como ocorre na Bolívia, na Venezuela, em seu Equador natal... Tirá-lo da disputa é questão legal, não política. E quem diz isso é a lei. A fria letra da lei. Não estaria disposto a qualquer coisa para isso: estamos ainda em um Estado Democrático de Direito, que permite, entre outras coisas, que um terço da população defenda um bandido e mau caráter...

Quando ao "manto de dignidade", preservo o que recebi de meus antepassados - pais, avós - e muitas pessoas dignas com quem tive e tenho a honra de conviver. Não sou perfeito, não estou imune a falhas, mas desenvolvi um espírito crítico que faço questão de deixar como herança para meus filhos, netos e todos os descendentes, assim como milhares de alunos e colegas de trabalho que tive e ainda terei. Respeito opiniões em contrário, mas me dou o direito de questioná-las, com base em fatos, leis e no meu caráter e na minha fé. E respeito, meu caro, não significa subserviência nem concordância: isso chamaria-se covardia, cumplicidade ou conivência, dependendo do ponto de vista.

Onde e quando eu enxergar algo errado, apontarei. E o farei convicto. Se não tiver convicção, permanecerei em silêncio. Ah, e mais uma coisa: creio que ainda resta uma esperança para você, pois sempre o tive em alta conta como profissional na experiência que tivemos trabalhando junto. Se o considerasse um caso perdido não estaríamos aqui discutindo em público, certamente. Não se perde tempo polindo pedras sem valor. Espero sinceramente que você ainda tenha oportunidade de aprender e rever seus conceitos, começando por entender os valores do país que você diz amar e aquele no qual vive.

Para não estender mais ainda, e já que você falou em respeito e chamar as coisas pelo nome, vou usar as frases de meu único Mestre e Senhor para dar nome a tudo isso e todos esses que você defende, tenta repetir e segue fielmente: "Hipócritas! Raça de víboras! Sepulcros caiados! Atam fardos pesados às costas dos pequeninos e não se movem nem para levantar uma palha!"

Quanto ao "ódio" ao Lula e ao PT, finalizo: O PT deve ser extinto, posto que é a maior organização criminosa "dentro da lei" existente hoje no continente. E que Deus se apiede de Lula e o faça pagar, em vida, pelos crimes e pecados que cometeu, pois como creio na vida eterna, não desejo a ele e a ninguém o tormento infindável e sem esperança alguma.

PS: Para quem tem estômago e paciência, aqui está o post que originou esta resposta.