Deveria ter publicado este post na segunda-feira passada, 19 de Março de 2012, quando minha mãe, Maria José Vilela de Paulo, completaria 75 anos - se não tivesse falecido, aos 46 anos, em 08 de Agosto de 1983, na cidade mineira de Campos Gerais, onde nascera.
Faço aqui duas homenagens: à minha mãe e ao Rei do Baião - Luiz Gonzaga - de quem minha mãe era fã, e de quem herdei o nome, em função disto:
Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Tudo em volta é só beleza
Sol de Abril e a mata em flor
Mas assum preto, cego dos óio
Não vendo a luz, ai, canta de dor.
Talvez por ingnorança
Ou maldade das pior
Furaro os óio do assum preto
Prá ele assim, ai, cantá melhor.
Assum preto veve sorto
Mas num pode avoar
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse olhar.
Assum preto meu cantar
É tão triste como o teu
Também robaro o meu amor
Que era a luz dos olhos meus.
Quem sabe, nos dias em que ainda terei de vida, consiga realizar o desejo de minha mãe e aprender a tocar acordeom - Scandalli, que ela sempre admirava - e poder assim tocar e interpretar esta bela música...
Por ora, fica aqui esta minha simples e dupla homenagem.