Certos homens cumprem seu papel com distinção em sua passagem por este "vale de lágrimas", e deixam nele impressas as pegadas de seus passos, tal como uma trilha a ser seguida por aqueles que virão. Um destes homens é o Profº. Wanderley Bueno Oliveira, com quem tive a honra de conviver como aluno na ETEV, de 1980 a 1983, e como subordinado, no período em que lecionei naquela instituição, de 1984 a 1985. Falecido em Julho passado, (veja a notícia), certamente deixa um vazio a ser preenchido por outros homens de bem, seja na política, seja na educação, em nossa querida Varginha. A seguir uma cópia da graciosa mensagem que ele nos dirigiu em nossa formatura como Técnicos em Eletrônica, realizada na capela da então Escola Estadual Coração de Jesus, em 21 de Dezembro de 1983, em missa conduzida pelo Padre Flávio.
Pouco tempo depois ele me convidaria para dar aulas na ETEV, onde atuei pela primeira vez como professor, entre 1984 e 1985. Depois me indicaria, por solicitação de seu irmão, Waldir, para implantar a rede local de PCs da F. L. Smidth S/A. Lá conheci meu amigo e depois concunhado Ênio Carvalho, que apresentou-me àquela que viria a ser minha amada esposa, Rogéria. Depois fui para São Paulo, Mato Grosso, e retornei à Varginha, porém perdemos o contato. Mudei-me para Curitiba, e desde então vinha buscando por notícias do Profº. Wanderley, até descobrir, há pouco tempo, que havia falecido.
É minha singela homenagem à memória do Profº. Wanderley.
A divulgação dos textos aqui publicados é permitida e incentivada, desde que o blog seja citado como fonte. Obrigado.
8.6.15
21.4.15
Comemorando Tiradentes... Verdadeiramente!
Hoje é dia de Tiradentes, nosso conterrâneo mineiro que lutou contra uma exploração de 20% de imposto, e pagou com a própria vida!!!
Só para lembrar, pagamos hoje mais de 37% de impostos, e trabalhamos de 01 de Janeiro até 25 de Maio só para pagar impostos.
Se você e CELETISTA como eu, saiba que o dinheiro que sobra em seu bolso é apenas 25% do que a empresa gasta com você. O restante vira, entre outras preciosidades, IMPOSTO DE RENDA (absurdo, pois salário NÃO É RENDA!), FGTS remunerado a 3% ao ano (a poupança paga a merreca de 6%...) e INSS para você ser bem atendido nos postos de saúde e hospitais, e aposentar-se com um salário mínimo justo e digno que lhe ampare em sua velhice ou doença!!!
Enquanto o PT, MST, CUT e CNBB bradam pela REFORMA POLÍTICA para implantar o bolivarianismo e construir a "PÁTRIA GRANDE", eu lhes digo: lutem pela REFORMA TRIBUTÁRIA! Nosso suado dinheirinho não pode ficar somente com o Governo ou com o Estado gigante, que corrompe e é corrompido. Meu falecido avô já dizia: só paiol cheio é que cria rato gordo. O melhor instrumento de combate à corrupção é a redução de impostos, a diminuição do dinheiro na mão do Estado.
Honremos TIRADENTES lutando por nossa independência financeira: quem de vocês não é muito melhor para administrar seu próprio orçamento do que uma Dilma, um Lula ou um FHC??? Abaixo os impostos!!!
20.3.15
Princípios que definem um conservador - Russell Kirk
1) Em geral acreditam que existe uma ordem moral transcendente, à qual deveríamos tentar submeter os caminhos da sociedade.
2) Adotam o princípio da continuidade. Preferem o demônio que conhecem àquele que não conhecem.
3) Acreditam na sabedoria dos ancestrais.
4) São guiados pelo princípio da prudência, e acreditam que a prudência é a principal virtude do governante.
5) Atentam ao princípio da variedade: preferem a pluradidade dos modos de vida à uniformidade e ao igualitarismo de sistemas radicais.
6) Se curvam ao princípio da imperfectabilidade: sabem que a natureza humana sofre irremediavelmente de certas falhas.
Tradução de carlos Graieb, Diretor de Redação de Veja.com (apresentados em #clubedolivro de 20/03/2015. Disponível aqui).
Kirk elencou seis princípios do conservadorismo, descritos assim por que Russello (2004):
- Uma crença numa ordem transcendente, que Kirk descreveu como baseadas na tradição, na revelação divina ou no direito natural;
- Um apreço pela "variedade e mistério" da existência humana;
- Convicção que a sociedade requer ordens e classes que enfatizam diferenças "naturais";
- A convicção que a propriedade e a liberdade são fortemente associadas;
- A fé no costume e na prescrição, e
- O reconhecimento de que a inovação deve estar ligada com as tradições e costumes existentes.
Fonte: Wikipedia
10.2.15
Só três honestos até o momento???
Acompanhando o desenrolar das operações "Lava Jato" e agora da "My Way" - que espero não serem as últimas ou únicas - lembrei-me de uma passagem do livro do Gênesis (Gn 18, 20-32), quando Deus anuncia a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra. Abraão, talvez temendo pela vida de seu sobrinho Lot, interpela a Deus e negocia com ele a preservação das cidades, na condição de que lá sejam encontrados homens justos. Começa com cinquenta, mas consegue negociar com o Senhor até um mínimo de dez. Dez justos salvariam as cidades, e entretanto nem isso foi encontrado...
No mundo atual, nos escâdalos que não cessam, e que, infelizmente, sabemos que já vêm de longa data, fica a pergunta: ninguém desconfiava de nada? Ninguém sabia? Os que tramitavam os documentos, os que encaminhavam os pagamentos, os que conferiam os contratos... Ninguém? Será que os diretores - e ex-diretores, delatores premiados, faziam tudo por si, em nada dependendo de ninguém, nenhum subalterno?
Em uma empresa de grande porte, como é a Petrobrás, Diretores digitam e revisam contratos? Assinam cheques ou sentam-se à frente do computador para, acessando o home banking, fazer pagamentos? Elaboram planilhas de acompanhamento de obras e de projetos? Redigem os relatórios e atas de reunião? Claro que não. Obviamente que não, isso é fato. E, no entanto, até o presente momento, somente dois funcionários se dispuseram a contar o que viram, o que descobriram - e o que sofreram por terem denunciado as falcatruas: Venina e Fernando. E mais uma ex-Gerente da Arxo, até onde sei... Serão somente esses três os justos? Aqueles que, por seus valores, seu credo ou sua determinação, mesmo sabendo do risco que corriam, ousaram levantar sua voz contra os malfeitos que - ressalte-se, perduram por mais de doze anos? Ou que por vingança, ou arrependimento - sei lá - resolveram trazer à luz os fatos, as provas e o que mais sabem ou presenciaram?
Alguns podem alegar desconhecimento, outros podem alegar o medo de serem prejudicados. Há várias formas de tentar se livrar da cumplicidade, mas custo a crer que haviam só ingênuos e inocentes nessa história. Talvez muitos tenham vivido num alto engano, imaginando que os chefões estavam levando a empresa a patamares nunca vistos antes, comprando o discurso barato e mentiroso do pré-sal... Talvez outros, crédulos e doutrinados, ficassem catatônicos frente a um dedo apontando para a foto do "Cappo de tutti cappi" na parede e à fatídica indagação: "Você quer derrubar todo mundo?"... Talvez alguns almejassem cair nas graças dos poderosos e "subir na hierarquia", enquanto outros temessem o contrário, isto é, ao exigir a defesa do direito e do justo, perder a boquinha... Não importa. Todos podem considerar-se cumplices do que está aí. É duro ouvir isso? É! Mas é irrefutável.
Sinto o incontrolável desejo de transportar-me para tempos imemoriais, e caminhando no deserto ao lado do Senhor, perguntar-lhe: "Senhor, se houverem cinquenta justos na Petrobrás, ainda assim o Senhor permitirá a sua destruição?"... Mas dois pavores me assustam: primeiro, dados os números que tenho até agora, teria que baixar a negociação com o Senhor a níveis impensáveis... E segundo, seriam muitas as negociações: Correios, Eletrobrás, BNDES, obras da Copa... Como cristão, creio que a misericórdia do Senhor é infinita, mas estendê-la dessa forma me colocaria mais no papel de Satanás.
No mundo atual, nos escâdalos que não cessam, e que, infelizmente, sabemos que já vêm de longa data, fica a pergunta: ninguém desconfiava de nada? Ninguém sabia? Os que tramitavam os documentos, os que encaminhavam os pagamentos, os que conferiam os contratos... Ninguém? Será que os diretores - e ex-diretores, delatores premiados, faziam tudo por si, em nada dependendo de ninguém, nenhum subalterno?
Em uma empresa de grande porte, como é a Petrobrás, Diretores digitam e revisam contratos? Assinam cheques ou sentam-se à frente do computador para, acessando o home banking, fazer pagamentos? Elaboram planilhas de acompanhamento de obras e de projetos? Redigem os relatórios e atas de reunião? Claro que não. Obviamente que não, isso é fato. E, no entanto, até o presente momento, somente dois funcionários se dispuseram a contar o que viram, o que descobriram - e o que sofreram por terem denunciado as falcatruas: Venina e Fernando. E mais uma ex-Gerente da Arxo, até onde sei... Serão somente esses três os justos? Aqueles que, por seus valores, seu credo ou sua determinação, mesmo sabendo do risco que corriam, ousaram levantar sua voz contra os malfeitos que - ressalte-se, perduram por mais de doze anos? Ou que por vingança, ou arrependimento - sei lá - resolveram trazer à luz os fatos, as provas e o que mais sabem ou presenciaram?
Alguns podem alegar desconhecimento, outros podem alegar o medo de serem prejudicados. Há várias formas de tentar se livrar da cumplicidade, mas custo a crer que haviam só ingênuos e inocentes nessa história. Talvez muitos tenham vivido num alto engano, imaginando que os chefões estavam levando a empresa a patamares nunca vistos antes, comprando o discurso barato e mentiroso do pré-sal... Talvez outros, crédulos e doutrinados, ficassem catatônicos frente a um dedo apontando para a foto do "Cappo de tutti cappi" na parede e à fatídica indagação: "Você quer derrubar todo mundo?"... Talvez alguns almejassem cair nas graças dos poderosos e "subir na hierarquia", enquanto outros temessem o contrário, isto é, ao exigir a defesa do direito e do justo, perder a boquinha... Não importa. Todos podem considerar-se cumplices do que está aí. É duro ouvir isso? É! Mas é irrefutável.
Sinto o incontrolável desejo de transportar-me para tempos imemoriais, e caminhando no deserto ao lado do Senhor, perguntar-lhe: "Senhor, se houverem cinquenta justos na Petrobrás, ainda assim o Senhor permitirá a sua destruição?"... Mas dois pavores me assustam: primeiro, dados os números que tenho até agora, teria que baixar a negociação com o Senhor a níveis impensáveis... E segundo, seriam muitas as negociações: Correios, Eletrobrás, BNDES, obras da Copa... Como cristão, creio que a misericórdia do Senhor é infinita, mas estendê-la dessa forma me colocaria mais no papel de Satanás.
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