Depois de vangloriar-se da fortaleza que seu governo construira, na sua habitual profusão de bravatas, o presidente e sua côrte ministerial deram-se conta da gravidade da crise. E já partiram para a vacinação do inconsciente (imbecil?) coletivo acusando a oposição de fazer aquilo que sempre fizeram: quanto pior melhor. A velha tática leninista de acusar os inimigos de fazer aquilo que se faz, na verdade.
Mas não é só isso. A reação tem rompantes de pragmatismo também. A área mais vulnerável à crise ora instalada é o crédito. E neste plano, o crédito consignado é uma verdadeira bomba-relógio. O castelo de cartas criado com a venda de ilusões, com o crescente endividamento de grande parcela da população e com a rolagem infinita da dívida por parte daqueles que não tinham acesso ao "crédito fácil e barato" exatamente por não disporem de meios de honrarem novos compromissos está prestes a desmoronar. E deve começar com a insolvência dos bancos menores e financeiras, que expandiram seus limites além da responsabilidade animados pela cobrança de taxas de juros absurdas. São estes os bancos que deverão ser comprados e que são alvos da MP 443. De uma só tacada o governo pretende salvar os amigos que tanto colaboraram com o aumento de crédito e ainda garantir sobrevida aos inadimplentes, com mais crédito, desta vez provido pela generosidade estatal.
Aprovada a MP os bancos federais podem comprar bancos e participações em outros bancos... Algúem em sã consciência imagina a Caixa e o BB comprando ações de grandes bancos? Vão participar de sociedades com Itaú, Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC? Claro que não. Vão é dar guarida às negociatas iniciadas lá na raiz do mensalão. Vão "investir" em instituições do quilate de um BMG. Creio que a intenção seja a de comprar comprar os pequenos bancos, os agiotas de plantão pendurados no crédito consignado.
Abram os olhos com essa MP 443! Se ela passar, acredito que ainda pode render "algum por fora" para os financiadores do mensalão, além dos dividendos políticos para o salvador da pátria de plantão...
Mas não é só isso. A reação tem rompantes de pragmatismo também. A área mais vulnerável à crise ora instalada é o crédito. E neste plano, o crédito consignado é uma verdadeira bomba-relógio. O castelo de cartas criado com a venda de ilusões, com o crescente endividamento de grande parcela da população e com a rolagem infinita da dívida por parte daqueles que não tinham acesso ao "crédito fácil e barato" exatamente por não disporem de meios de honrarem novos compromissos está prestes a desmoronar. E deve começar com a insolvência dos bancos menores e financeiras, que expandiram seus limites além da responsabilidade animados pela cobrança de taxas de juros absurdas. São estes os bancos que deverão ser comprados e que são alvos da MP 443. De uma só tacada o governo pretende salvar os amigos que tanto colaboraram com o aumento de crédito e ainda garantir sobrevida aos inadimplentes, com mais crédito, desta vez provido pela generosidade estatal.
Aprovada a MP os bancos federais podem comprar bancos e participações em outros bancos... Algúem em sã consciência imagina a Caixa e o BB comprando ações de grandes bancos? Vão participar de sociedades com Itaú, Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC? Claro que não. Vão é dar guarida às negociatas iniciadas lá na raiz do mensalão. Vão "investir" em instituições do quilate de um BMG. Creio que a intenção seja a de comprar comprar os pequenos bancos, os agiotas de plantão pendurados no crédito consignado.
Abram os olhos com essa MP 443! Se ela passar, acredito que ainda pode render "algum por fora" para os financiadores do mensalão, além dos dividendos políticos para o salvador da pátria de plantão...