2.10.14

Vamos tirar o Brasil do vermelho!

Esta é a primeira eleição majoritária na qual vou votar com absoluta e irrestrita convicção. Isso pode soar estranho para aqueles com quem convivo e que me conhecem, posto que sabem minhas opiniões sobre os canditatos que escolhi - e não tenho nenhum receio de nomear - como o Aécio Neves para a presidência da República e o Álvaro Dias para Senador. 

Não sou afiliado ao PSDB e nem ferrenho defensor da maioria das idéias compartilhadas pelo partido, e até mesmo sou crítico ferrenho de algumas delas - como a defesa da liberação do consumo de maconha feita pelo ex-presidente Fernando Henrique, e de algumas práticas do PSDB no governo, especialmente as que favorecerem o MST e o peleguismo sindical. Porém minha convicção no voto tem outra motivação: o futuro. Desde os nove anos de idade tenho trabalhado duro e de forma determinada para melhorar de vida, garantir um pouco mais do que a sobrevivência e, depois de meu casamento, dar para minha esposa e meus filhos um pouco mais do que recebemos de nossos pais. E tenho orgulho de dizer que, mesmo aos trancos e barrancos, temos conseguido avançar nesse sentido. 

Porém, quando olho para o futuro, com base no que temos visto em nossa nação, abate-me o desânimo. Vejo o Brasil caminhando a passos largos para tornar-se uma Argentina, uma Bolívia, uma Venezuela - que, curiosamente, sumiram dos noticiários nessa época de campanha eleitoral, porque será? Vejo nossa geração novamente perdendo o rumo, sem possibilidade de reagir, e caminhando para uma velhice - ou terceira idade, se quiserm - sofrida e ameaçadora. E vejo meus filhos tendo esperanças de sucesso apenas deixando nossa pátria, ou deixando de lado os valores tão caros que insistimos em transmitir a eles para que pautem suas vidas como cristãos, seres humanos, cidadãos e pessoas de bem. Assusta-me ter que passar os dias vindouros sobre a batuta de corruptos, mentirosos e falsos defensores dos fracos e oprimidos. Até o momento conseguimos preservar algumas instituições da sanha autoritária e gananciosa deles, e morreremos tentando defendê-las. Mas até quando conseguiremos? As novas gerações mostram-se inocentes demais - ou comprometidas demais - para continuar a empunhar as armas e carregar a bandeira de nossas lutas, e nossa força certamente irá se esvair. Há uma contaminação generalizada, em que pesem alguns bolsões de resistência à essa dominação.

Mesmo considerando os danos sociais que o crack e demais drogas trazem a nosso país, afirmo com toda convicção: a mais nefasta e devastadora droga que nos assola tem cor, simbolo e nome: a cor é vermelha, o símbolo é uma estrela, e o nome é PT. É dessa droga que temos que nos livrar. Ela alicia, vicia, engana e mata. Mata roubando nosso presente e nosso futuro. E essa eleição é a chance de nos libertarmos desse mal: apear o PT do poder, seja o novo PT, representado pela dupla Dilma-Lula, seja pelo velho PT representado pela Marina.

Volto às minhas lembranças e busco no passado grandes nomes de Minas Gerais, como Tiradentes, Juscelino e Tancredo, e digo com todas as letras: para mim não há duvida, vamos tirar o Brasil do vermelho! É Aécio! 

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